sábado, 14 de novembro de 2015

O Diagnóstico e nossas reações...

Olá amigos...sabemos que assim que temos o diagnóstico, não temos as melhores reações, lógico que cada um reage de uma forma, eu mesma pirei, a falta de informação então é o que piora as reações, na minha cabeça ecoava doença degenerativa, sem cura....até perguntei para o meu marido se ele queria a separação....rs....hoje, com mais informações, minha reação é completamente diferente...
Esses dias alguém me perguntou se eu não pensava que poderia ficar em uma cadeira de rodas, dependente dos outros e tudo mais....eu logo disse que não...é lógico que não, o único medo que tenho do futuro, é de chegar lá na frente e não ter aproveitado tudo o que podia, quero mais é viver, aproveitar cada dia como se fosse o último, se por um acaso, por algum motivo vir a ter alguma necessidade especial, vou aproveitar o que puder com as restrições que tiver....enquanto viver, só quero aproveitar....
Quanto a doença ser degenerativa??? Vemos todos os dias, milhares de pessoas, ditas "saudáveis" e que por um acidente, ou algo do tipo acabam ficando dependentes....isso é algo que pode acontecer com qualquer pessoa, a qualquer momento....a vantagem que nós temos??? Tivemos um aviso de aproveite a vida, antes que qualquer coisa possa acontecer....

Agora queria compartilhar com vocês essa postagem da Novartis, sobre a reação do personagem Romero Rômulo (Alexandre Nero), ao saber o diagnóstico... muito bom...vale a pena....

“Você está querendo dizer que eu posso virar uma samambaia? É isso?”
Novartis

Ao receber o diagnóstico da esclerose múltipla , a reação de Romero Rômulo não foi das melhores. De imediato, a personagem associou a doença a “virar uma samambaia”, referindo-se à possibilidade de um estado vegetativo.
Mas você sabia que nem mesmo a cadeira de rodas é uma sentença na esclerose múltipla? 
Uma pesquisa global, encomendada pela Novartis, confirmou que metade do público (52%) em geral, sem a doença, associa a doença com uso de cadeira de rodas, o que, de fato, afeta somente 17% das pessoas com esclerose múltipla1. 
Então, o que fazer quando o diagnóstico da esclerose múltipla chega?
Infelizmente, esse desespero momentâneo com o diagnóstico da esclerose múltipla ainda é comum. Porém, oDoutor em Neurologia pela Universidade de São Paulo (USP), Thiago Junqueira, esclarece que “informar-se a respeito da doença é o primeiro passo”. Depois de entendê-la, outro conselho do médico é que o paciente “não a encare como algo maior do que ele mesmo”.

Sobre a Esclerose Múltipla 
A doença é neurológica, autoimune e crônica – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio Sistema Nervoso Central, provocando lesões inflamatórias cerebrais e medulares2,3. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que tem possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes. Os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos4.
 O diagnóstico é basicamente clínico e deve ser complementado por ressonância magnética. Os sintomas mais frequentes são fadiga, formigamento, perda de força, falta de equilíbrio, espasmos musculares, dores crônicas, depressão, problemas sexuais e incontinência urinária5,6,7,8,9. 

Disclaimer
Esta ação tem como objetivo exclusivo a disseminação de informações científicas sobre a esclerose múltipla de acordo com os temas publicamente levantados pela novela A Regra do Jogo. A Novartis não se responsabiliza por possíveis distorções no compartilhamento desses conteúdos

Referências
1. Resultados de uma pesquisa global com pacientes de EM e público em geral, encomendada pela Novartis em 2015. Dados em arquivo.
6. Filippi M et al. Association between pathological and MRI findings in multiple sclerosis. Lancet Neurol. 2012 Apr;11(4):349-60.
7. Kutzelnigg A et al. Cortical demyelination and diffuse white matter injury in multiple sclerosis. Brain. 2005 Nov;128(Pt 11):2705-12.
8. Sormani MP, Arnold DL & De Stefano N. Treatment effect on brain atrophy correlates with treatment effect on disability in multiple sclerosis. Ann Neurol. 2014 Jan;75(1):43-9.
9. Cohen JA et al.; for TRANSFORMS Study Group. Oral fingolimod or intramuscular interferon for relapsing multiple sclerosis. N Engl J Med. 2010;362(5):402-415.
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário