Atlas da Esclerose Múltipla revela aumento de 10% no número de diagnosticados com EM mundialmente desde 2008
· O “Atlas da EM” foi desenvolvido pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF), em parceria com a Abem e associações em mais de 100 países
· Mapeamento mostra que desigualdades permanecem em relação ao acesso a cuidados de saúde e tratamentos
A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem) lança pela primeira vez no Brasil o “Atlas da EM”, com o apoio do laboratório Novartis. Os dados levantados foram comparados à primeira edição global do Atlas, publicada em 2008, e mostram um aumento de 10% no número de diagnósticos de EM e de 30% no número de neurologistas. Nos países emergentes, o número de aparelhos de ressonância magnética – necessários para o diagnóstico e acompanhamento da atrofia e das lesões cerebrais – dobrou no mesmo período.
“O objetivo da Abem é chamar atenção dos gestores e profissionais da saúde para que, em parceria com as demais associações nacionais de EM, possamos garantir que os pacientes brasileiros tenham acesso a diagnóstico, tratamento e informação sobre a doença”, revela Suely Berner, diretora superintendente da ABEM. “O Atlas revela que nos últimos anos o suporte global aos pacientes e os serviços de saúde melhoraram significativamente, nosso desafio agora é torna-los acessíveis aos pacientes no Brasil”, completa.
O levantamento mapeou 2,3 milhões de pacientes em 2013, em todas as regiões do globo. Cerca de 85% deles apresentam esclerose múltipla do tipo remitente recorrente, 10% do tipo progressiva primária e 5% progressiva secundária. O documento foi produzido pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF), em parceria com a ABEM e outras associações de esclerose múltipla em 101 países.
(PREVALÊNCIA POR PAÍS 2013)
(PREVALÊNCIA POR PAÍS 2013)
O acesso a terapias inovadoras por meio de sistemas públicos de saúde tem crescido, sendo muito superior nos países definidos pelo Banco Mundial como ‘alta renda’. Entretanto, nos países de baixa renda não há subsídios ou disponibilização de nenhum tipo de tratamento modificador da doença – seja injetável ou oral. O Brasil está entre os 32% dos países de renda média que já disponibilizam as duas terapias mais inovadoras da atualidade no SUS.
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- média de duas mulheres diagnosticadas para cada homem com EM;
- pacientes têm em média 30 anos quando recebem o diagnóstico;
- maior prevalência da EM nos Estados Unidos e na Europa, e em geral nos países mais longe da linha do equador.
O Atlas da EM em português está disponibilizado na íntegra para consulta no site da ABEM (www.abem.org.br).
Sobre a Esclerose Múltipla
A doença é neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes. Os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos.
O diagnóstico baseia-se na historia clínica e exame físico e deve ser complementado por ressonância magnética. Os sintomas mais frequentes são formigamentos, perda de força, alteração visual, falta de equilíbrio, espasmos musculares, dores crônicas, fadiga, depressão, problemas sexuais e incontinência urinária.
Sobre a ABEM
.Um a cada cinco países entrevistados não possui organizações de apoio aos pacientes. E o Brasil está representado como um dos países que conta com esse tipo de apoio, a exemplo da ABEM e de outras tantas associações regionais. Há também muitos países que ainda não possuem sistemas para o monitoramento de dados e do número de pacientes. Entre as informações já conhecidas e que foram consolidadas pelo Atlas estão: |
Disclaimer
.Um a cada cinco países entrevistados não possui organizações de apoio aos pacientes. E o Brasil está representado como um dos países que conta com esse tipo de apoio, a exemplo da ABEM e de outras tantas associações regionais. Há também muitos países que ainda não possuem sistemas para o monitoramento de dados e do número de pacientes. Entre as informações já conhecidas e que foram consolidadas pelo Atlas estão: |
Achei muito bom esse tipo de informação. O laboratório Novartis esclarece bem a doença.
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